quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Dia 03/10 - sem aula

Pessoal,

na próxima segunda-feira (dia 03/10) não haverá aula da disciplina IEE - enfoque histórico.
Como já previsto no programa, a aula desse dia ficará suspensa devido à participação da professora Diana Vidal na 34a reunião anual da ANPEd (Associação Nacional de Pós- Graduação e Pesquisa em Educação), que ocorre entre os dias 02 e 05 desse mês em Natal/ RN.
Para aqueles que se interessam, deixo aqui o link da página da ANPEd, onde é possível saber mais a respeito da associação, bem como dos objetivos do encontro:

http://34reuniao.anped.org.br/

Continuo à disposição para dúvidas e comentários.

Até mais.

Adriana

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Dia 26/09 - filme "A onda"

Caros alunos,

Devido à ausência da professora Diana na próxima aula, dia 26/09, as atividades do dia serão coordenadas pela professora Cleonara.
Estão programados para esse dia o filme "A onda" (Die Welle, 2008) e a leitura complementar do texto "Alunos do ensino médio e atratividade da carreira docente no Brasil", de Tartuce, G. L. B. P.; NUNESO, M. M. R. & ALMEIDA, P. C. A.
Não é necessário entregar ficha de leitura desse texto, pois trata-se de uma leitura complementar.

Segue sinopse do filme:

Rainer Wegner, professor, deve ensinar seus alunos sobre autocracia. Devido ao desinteresse deles, propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo e do poder. Wegner se denomina o líder daquele grupo, escolhe o lema “força pela disciplina” e dá ao movimento o nome de "A Onda". Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério, Wegner decide interrompê-lo. Mas é tarde demais, e "A Onda" já saiu de seu controle. O filme é baseado em uma história real ocorrida na Califórnia em 1967

Obs. o filme será passado na sala de vídeo, mesma em que assistimos "Pro dia nascer feliz".

Até segunda.

Adriana

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Estágios - como encontrar uma escola

Pessoal,

para aqueles que forem aplicar suas propostas de intervenção em escolas, uma boa dica é procurar as chamadas "Escolas-campo". Essas escolas estão, no momento, conveniadas com a Faculdade de Educação da USP para acolher estágios de observação e/ou intervenção. Além disso, há sempre um monitor/educador da faculdade de plantão na escola para receber os alunos interessados.

O arquivo em pdf com a relação das escolas-campo por região é esse:
http://www3.fe.usp.br/secoes/comissoes/cal/forms/Lista_Geral_Escolas_completa.pdf

Também é possível ter acesso a mais informações no site:
http://www3.fe.usp.br/secoes/inst/novo/graduacao/index_novo.htm

Qualquer dúvida ou problema com os links, escrevam um comentário!

Adriana

Texto para a próxima aula

Queridos,

para a próxima aula (19/09), vocês devem ler o texto de Elba Siqueira de Sá Barreto, "Trabalho docente e modelos de formação: velhos e novos embates e representações".
O arquivo em pdf pode ser acessado no endereço: http://www.scielo.br/pdf/cp/v40n140/a0740140.pdf
Não se esqueçam da ficha de leitura (trabalho individual 3) com as três questões principais do texto.
Qualquer dúvida, deixem um comentátio aqui!

Adriana

Propostas de ação (iniciais)

Caros alunos,

Hoje, na aula do dia 12/09, iniciamos a elaboração das propostas de ação. O que temos, por enquanto, são apenas algumas ideias que ainda serão melhor elaboradas até o momento da execução.
Abaixo, segue alguns exemplos:


Grupo 1:
Cláudia Reni Skbus, Cibele Garcia de Andrade e Marina Alves da Silva

Proposta: Plantão de dúvidas de português na Av. Paulista

Introdução: Como alunas de Letras, somos frequentemente abordadas com dúvidas sobre o uso da língua. A partir daí, elaboramos uma proposta de oferecer um plantão de dúvidas em uma das avenidas mais movimentadas da cidade.

Objetivo: Oferecer gratuitamente um plantão de dúvidas e diagnosticar as dúvidas mais frequentes.

Estratégias: Montar uma barraca no vão livre do MASP com um aviso que indique o plantão de dúvidas.

Público alvo: Frequentadores da Av. Paulista.


Grupo 2:
Daiana Priscila da Silva

Proposta: Habilidades circenses

Público alvo: Crianças de classe sócio-econômica desfavorecida do interior do Estados de São Paulo e jovens paulistanos (entre 15 e 20 anos) voluntários como monitores para trabalhar com essas criaças.

Objetivos: Possibilitar o acesso à apreciação de um número artístico; proporcionar o contato experiencial corporal de habilidades circenses; mobilizar os jovens monitores para o trabalho com as crianças.

Estratégias: Construção de um número artístico com os jovens monitores, a fim de poder apresentá-lo às crianças; circuito de malabares circenses, como perna de pau, malabares, acrobacias e pratos chilenos; possibilitar a construção de números a partir do que já foi vivenciado na oficina.


Grupo 3:
Arina Sampaio

Proposta: Análise sintática para o entendimento semântico

Objetivo: Demonstrar a importância da análise sintática para a compreensão de um texto.

Estratégias: Usar uma música popular para questionar o entendimento semântico e depois apresentar o Hino Nacional Brasileiro para demonstrar o entendimento semântico a partir da análise sintática.

Público alvo: alunos do EJA que esteja no Ensino Médio


Grupo 4:
Eloiza, Bruno, Marina e Taísa

Proposta: Reconstrução de gêneros na infância

Introdução: Trabalhar e repensar as construções de gênero na infância, com o intuito de questionar/ relativizar.

Objetivos: A partir da ideia de que o gênero é uma construção social, que se dá desde a infância, pretendemos refletir sobre essa noção na educação infantil.

Estratégias: Construção de história e/ou criação de histórias a partir de personagens propostos pelo grupo.

Público alvo: Crianças de 4 a 6 anos, oriundas de escola municipal, mais especificamente de CEU, que estudam em uma escola com atividades esportivas e culturais abertas à comunidade também. A escola é situada na região periférica de São Paulo.


Até mais.
Adriana

Proposta de ação coletiva (trabalho final)

Pessoal,
como todos sabem, faz parte da avaliação do curso a elaboração de uma proposta de ação coletiva. Esse trabalho pode ser feito em grupo ou individualmente e é composto de:

a) um trabalho escrito (para apresentação e explicação da proposta e seu desenvolvimento)
b) execução da proposta
c) um seminário final de apresentação dos resultados para a turma de IEE

Ao longo das aulas, iremos montar as propostas juntos e vocês terão, assim, a oportunidade de reelaborá-las ou mesmo criar outras.
O mais importante é que seja desenvolvida uma atividade coletiva e que vocês se posicionem, dessa vez, no lugar de quem propõe a atividade, ou seja, do educador/professor e reflitam sobre a atuação.
É importante ressaltar que não é necessário que a atividade seja de natureza escolar, pode ser uma atividade educativa a ser realizada em creches, comunidades, grupos de terceira idade, igrejas etc.

Bom trabalho a todos.

Adriana

domingo, 11 de setembro de 2011

VIII SEMANA DA EDUCAÇÃO

Caros alunos,

Entre os dias 14 e 17 de Setembro teremos na Faculdade de Educação a "VIII Semana da Educação - Universidade e Escola Pública: desafios e perspectivas da educação pública no Estado de São Paulo".
O programa completo pode ser visto acessando ao site: http://www3.fe.usp.br/secoes/inst/novo/
Segunda-feira (12/09) teremos aula normalmente, ok?!
Até lá.

Adriana

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Carta aberta

Caros alunos,

Dia 17 de agosto algumas entidades se reuniram em Brasília, durante a realização do Seminário do Fórum Nacional de Educação, e aproveitaram a oportunidade para discutir, além da pauta do evento, a iniciativa do movimento Todos pela Educação.
Esse projeto consiste em realizar um congresso internacional, propondo uma nova agenda para a educação brasileira. Essa proposta tem como principal característica reafirmar o entendimento de que o Brasil tem uma agenda para sua educação e que a mesma vem sendo discutida e orientada em espaços democráticos de discussão que envolvem diferentes setores da sociedade civil e suas representações, movimentos e entidades. A fim de manifestar essa posição abertamente, foi redigida uma carta (abaixo), entregue aos coordenadores do evento.


CARTA ABERTA

Aos membros do Conselho de Governança do movimento “Todos pela Educação”

A/C Sr. Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do conselho de Governança do movimento “Todos pela Educação”

Caros Sr.es,
Caras Sr.as,

Diante da realização do Congresso Internacional “Educação: uma Agenda Urgente”, empreendido pelo movimento “Todos pela Educação” (TPE), em parceria com instituições nacionais e internacionais, as entidades e movimentos signatários desta Carta expressam grave preocupação com os objetivos do evento.
Ao participarem das atividades preparatórias ao referido Congresso, algumas entidades e movimentos que elaboraram esta comunicação avaliaram que, no curso desses encontros precedentes, ocorridos entre junho e agosto deste ano, foi manifestada e reiterada por dirigentes do TPE a necessidade de construção de uma agenda para a educação brasileira, a ser afirmada em um novo pacto social por políticas públicas educacionais.
Conforme textos disponíveis no site do movimento “Todos pela Educação”, o supracitado Congresso Internacional pretende envolver os “líderes brasileiros das áreas educacional, acadêmica e de gestão” para realizar um “debate de questões” capazes de acelerar “os resultados, principalmente de aprendizagem, da Educação Básica no País”. Em algumas atividades preparatórias, ou em manifestações públicas de dirigentes do TPE, ainda ficou explicitado o anseio por influenciar o debate em torno do PL 8035/2010, que trata do novo Plano Nacional de Educação.
Toda iniciativa interessada em colocar a agenda educacional em evidência é louvável. Contudo, compreendemos que algumas referências precisam balizar os debates sobre o tema, pois afirmam determinações constitucionais e refletem processos engendrados nas ações para a construção da democracia brasileira.
Em oposição a qualquer tentativa de negação dos avanços já conquistados até aqui, as entidades signatárias desta Carta consideram que os desafios da educação brasileira estão fundamentalmente inscritos no Capítulo III da Constituição Federal de 1988, que, em sua Seção I, trata da Educação.
Ao considerar a Educação como o primeiro dos direitos sociais (Art. 6), a Carta Magna determina, no Art. 205, que ela deve visar ao “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”, determinando a missão e o escopo da qualidade na educação.
No início de abril de 2011, em uma inédita e democrática interação crítica entre a sociedade civil e o Estado, foi concluído o processo de construção da “I Conae” (Conferência Nacional de Educação). Abrangente, o Documento Final do evento realizado em Brasília foi capaz de propor as medidas administrativas e legais necessárias para a plena consagração do direito à educação, em termos de acesso, permanência e qualidade, com a inequívoca preocupação constitucional de promoção da equidade e da justiça social.
A Conae mobilizou mais de 4 (quatro) milhões de brasileiros e brasileiras, e teve em sua comissão organizadora representantes do Estado (gestores públicos do Governo Federal, dos estados, Distrito Federal e dos Municípios, além de representantes do Congresso Nacional, magistrados e promotores), de trabalhadores em educação dos setores público e privado, estudantes, pais, conselheiros (nacionais, estaduais, distritais e municipais), movimentos sociais, pesquisadores e sociedades acadêmico-científicas, empresários da educação, representantes das confederações empresariais e do próprio movimento “Todos pela Educação”. Compreendemos que, por essa razão, a Conae constituiu-se em espaço legítimo para a determinação dos pactos educacionais, permitindo, por meio de seu Documento Final, indicar a agenda oficial da educação brasileira.
Distante de ser apenas um evento, a Conferência Nacional de Educação deliberou pela criação do Fórum Nacional de Educação (FNE) – espaço formalmente instituído por meio de portaria do Ministério da Educação –, que, além de ser o guardião das deliberações da Conae, será o responsável pela organização das próximas edições da conferência. Sendo um espaço de encontro entre a sociedade civil e o Estado – em suas diferentes esferas –, é o FNE o espaço mais legítimo para serem discutidos os meios de implementação da agenda educacional brasileira.
Estimulado pelo clima e baseado nas deliberações da Conae, um grupo de entidades do qual o “Todos pela Educação” também fez parte redigiu e entregou aos candidatos das eleições gerais de 2010 – inclusive a atual presidenta Dilma Rousseff – a “Carta-compromisso pela garantia do direito à educação de qualidade”.
Sintetizando o Documento Final da Conae, quatro grandes desafios foram determinados como prioridades no esforço para a consagração do direito à educação no Brasil, devendo ser assumidos como agenda fundamental para os então postulantes a cargos nos poderes executivo e legislativo dos níveis federal e estadual. São eles:
1. Ampliar o financiamento da educação pública, com destinação de 10% do PIB para a educação, maior participação da União na destinação de recursos para o setor e instituição do mecanismo do Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi);
2. Valorizar os profissionais da educação, por meio da implementação imediata e irrestrita do piso salarial nacional profissional e de diretrizes efetivas de carreira;
3. Promover a gestão democrática do ensino, tornando os gestores da educação os gestores dos recursos da área, aprimorando os mecanismos de transparência e controle social, promovendo a participação nas escolas e instituindo os fóruns estaduais e municipais de educação, além do fortalecimento do FNE;
4. Aperfeiçoar as políticas de avaliação e regulação, abrangendo os setores público e privado e aperfeiçoando os sistemas de avaliação.
Como o Brasil ainda não foi bem-sucedido na implementação de políticas públicas capazes de fazer cumprir os ditames constitucionais e considerando que a Conae aponta os caminhos mais evidentes para superação dessa situação histórica, as entidades signatárias desta Carta solicitam que os debates do Congresso Internacional organizado pelo movimento “Todos pela Educação” tomem como referência o Documento Final da Conae, sintetizado pela referida Carta-compromisso, no sentido de que ele expressa a mais legítima e urgente agenda da educação brasileira, historicamente negligenciada.
As entidades e movimentos signatários desta Carta Aberta compreendem que é imprescindível perseguir os desafios já identificados nesses dois documentos, evitando a busca de atalhos e demonstrando a coragem de trilhar os caminhos mais promissores e justos, porém mais longos, em um exemplo equivalente à luta do povo brasileiro para vencer a inflação. Inclusive, por uma questão de eficiência, também consideram ser imprescindível o investimento em fóruns e espaços legítimos e já criados, impedindo a dispersão de energia e evitando a ineficaz sobreposição de iniciativas.
Diante do exposto até aqui, solicitamos também uma nova e formal manifestação do movimento “Todos pela Educação” em defesa dos pontos inscritos na supracitada Carta-compromisso, lançada há apenas um ano, em 31 de agosto de 2010, no auditório do Conselho Nacional de Educação. Diante da tramitação do PL 8035/2010, especialmente, pedimos o apoio às emendas que solicitam que o próximo PNE determine uma meta de 10% do PIB de investimento público direto em educação pública.
Caso aceite solidariamente os apontamentos desta Carta Aberta, a mobilização empresarial – que lidera o movimento “Todos pela Educação” – poderá ser uma importante aliada para o Brasil romper com o baixo investimento em políticas públicas educacionais. Será também decisiva para o país iniciar um novo ciclo social, no qual a educação pública será tratada como um direito de todos e todas, essencial para a consolidação de uma sociedade economicamente justa e politicamente democrática. Consequentemente, a educação pública universal e de qualidade, nos termos afirmados pelo Art. 205 da Constituição Federal de 1988, será um fator determinante para inserção competitiva do Brasil, sempre em solidariedade com a comunidade latino-americana, tal como assevera o parágrafo único do Art 4º da Carta Magna.
Certos da compreensão, aguardamos resposta.

Ação Educativa - Assessoria, Pesquisa e Informação
ActionAid Brasil
Anfope (Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação)
Anped (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação)
Campanha Nacional pelo Direito à Educação
CCLF (Centro de Cultura Luiz Freire)
Cedeca-CE (Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará)
Cedes (Centro de Estudos Educação e Sociedade)
CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação)
CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)
Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino)
Forumdir (Fórum Nacional de Diretores de Faculdades, Centros de Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras)
Gestrado (Grupo de Estudos sobre Política Educacional e Trabalho Docente)
Mieib (Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil)
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)
Rede Estrado (Rede Latino-americana de Estudos Sobre Trabalho Docente)
Ubes (União Nacional dos Estudantes Secundaristas)
Uncme (União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação)
UNE (União Nacional dos Estudantes)